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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Flashback of the XIX Century: Emilie Autumn

       “... Nascida na California começou a estudar violino aos quatro anos de idade e mais tarde aos dez entrou na Escola de Performances Artísticas Colbourn, onde começou a experimentação com improvisos. Aos quinze anos, Emilie conseguiu uma vaga na prestigiada Escola Universitária de Música de Indiana, em Bloomington, Indiana, mas abandonou após dois anos, devido conflitos com as autoridades universitárias contra seu gosto por música e vestimentas pouco ortodoxos. Em 2003 começou com suas gravações e lançou seu primeiro álbum. Emilie tem sua própria gravadora independente, a Trisol Music Group, por onde lançou seus quatro álbuns: Enchant [2003], Opheliac [2006], Laced/Unlaced [2007] e A Bit O' This & That [2007], além de Singles e EPs...”


A singularidade dessa mulher de 31 anos chamada Emilie Autumn Liddell que com seu estilo “Victorian Girl”, e seu Violino, traz para os que a escutam, uma sensação de estar em uma “Balada Vitoriana”, vem mantendo seu espaço no mundo fonográfico. Suas músicas são compostas com instrumentos antigos como o Cravo (Instrumento da Alta Idade Média que antecede o Piano), Violoncello e Violino, porém não são utilizados de forma convencional, o Cravo por sua vez aparece em suas músicas de uma forma remixada e um pouco distorcido, e às vezes de forma comum, e o Violino, este que é elétrico e executado pela própria Emilie, tem o auxilio de pedais de distorção geralmente utilizados em guitarras. Sua performance de palco é bastante teatral, sempre com suas “ajudantes” chamadas “Bloody Crumpets, que a ajudam nos vocais, fazem coreografias e movimentos circenses, levam-na chá e contam estórias durantes os shows. Seu repertório inclui covers de grandes compositores como Bach, Corelli, Leclair, entre outros e também suas próprias composições. As roupas, feitas pela própria Emilie, são bem extravagantes e sensuais, elas usam uma espécie de roupa de baixo Vitoriana composta por espartilho, shortinhos com babados e meias listradas até a coxa, sem falar da maquiagem pesada, megahairs e dreadlocks. Emilie Autumn esteve no Brasil no dia 14 de Novembro de 2010 e tocou no Inferno Club em São Paulo.
       Analisando o desempenho de palco, levando em consideração pontos como, a voz imposta, um tanto rouca, meio agoniada e com desafinações propositais, a roupa e suas próprias atitudes, eu diria que Emilie Autumn passa a imagem de uma “jovem mulher vitoriana”, porém que mostrando o seu lado não-recluso à sociedade, que seria a sua sensualidade de acordo com a época, que antes não era exibida da forma que ela o faz, ou até mesmo o que uma garota vitoriana fizesse entre quatro paredes de forma preliminar. As mulheres vitorianas, mesmo sendo mulheres do século XIX, não obstante passavam um ar de luxúria e ao mesmo tempo apaixonantes, qual homem naquela época talvez não perdesse a cabeça ao imaginar o que estariam vestindo por debaixo daqueles vestidos armados, porém alguns decotados por demais, e todas aquelas meias, luvas e chapéus? A questão é que Emilie Autumn traz de volta toda a magia da época da rainha Victoria para o século XXI de uma forma digamos, adaptada a era em que vivemos, e que talvez causa certa polêmica, mas nos leva a imaginar como seria aquele “mundo” de uma forma mais rebelde.


Confiram algumas músicas do disco Opheliac [2006].



  
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domingo, 2 de janeiro de 2011

Real Condição

Estamos sempre aptos a falhar 
e conseqüentemente virar pó, 
se não, viraríamos diamante 
igual ao carvão que por fim 
nunca falha.

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