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sábado, 25 de janeiro de 2014

O Súbito

Acontece o súbito romance que subitamente rasga suas entranhas de tanta ansiedade, derrama o seu sangue de tanta pressão e enfarta seu coração de tanta emoção... O súbito te deixa enlouquecido de paixão, até te transforma em alguém sem noção, mesmo assim não te deixando perder a razão ou a consciência da fração... Fração de segundos, porque é assim que se vive essa inquietação amorosa, não deixando nem um espaço entre os beijos para uma prosa, sem perder tempo, em qualquer lugar ou a qualquer hora... Um súbito medo da perda, da morte, da zebra, subitamente vindo a mente o medo de um súbito erro qualquer, medo do que não se sabe, e que subitamente ele sabe mais do que nós tememos... Em um momento estamos com tudo, subitamente com nada, para comer, para vestir, para sorrir, para amar, até que subitamente você vê o brilho no súbito abrir dos olhos e percebe que não precisa de nada disso além disso.

domingo, 20 de maio de 2012

Orquestra Jovem de Pernambuco & Daniel Guedes

Daniel Guedes (Violinista) 
No dia 19 de maio de 2012, O VIII Virtuosi Brasil recebeu a Orquestra Jovem de Pernambuco - OJOPE, juntamente com o violinista solo Daniel Guedes. A orquestra iniciou sua apresentação com a obra "Três Peças Nordestinas" (No Reino do Pedro Verde | Aboio | Galope) do compositor que estava sendo homenageado nessa edição do festival pelos seus 80 anos, Clóvis Pereira, e seguiram com obras de compositores como Tchaikowsky e Gnattali. O solista convidado, Daniel, é considerado um dos mais importantes músicos de seu tempo, vem se mostrando um músico versátil como violinista e violista, além de ser camerista, professor e regente, estudou na "Manhattan School of Music" de NY e venceu vários concursos nacionais e internacionais.

A "OJOPE" foi fundada em 1986 e reativada em 2005 durante a realização do projete a "Fábrica de Música", pelo maestro Rafael Garcia, desde então a Orquestra vem participando de festivais e realizando concertos, principalmente em cidades da região metropolitana do Recife.
Orquestra Jovem de Pernambuco - OJOPE
Confira a GALERIA DE FOTOS do terceiro dia do VIII Virtuosi Brasil.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Rosana Lanzelotte apresenta: o Cravo brasileiro e suas raízes portuguesas

Cartaz do Evento
No dia 17 de maio de 2012, o Centro Cultural Correios Recife recebeu o VIII Virtuosi Brasil, com direção artística de Rafael Garcia, e se estendeu até o dia 20 de maio. A abertura contou com a apresentação da "Cravista" e professora pesquisadora da UniRio Rosana Lanzelotte, ela que já registrou obras de compositores como Bach e Haydn, até sonatas inéditas do português Avonado, e é pioneira na gravação de peças brasileiras para cravo, fez uma belíssima apresentação com um repertório que ia de compositores eruditos como Domenico Scarlatti à uns poucos mais "contemporâneos" como H. Dawid Korenchendler, unindo um maravilhoso virtuosismo no instrumento à sua expressividade emocional.


Rosana Lanzelotte
Rosana fez comentários sobre a música brasileira que originou-se da mistura dos portugueses com as influências dos negros africanos. A cravista tocou uma peça chamada "Landum" (Anônimo), que é do estilo Lundu, uma dança que os negros africanos faziam lá no século XIX, tinha uma coreografia um tanto sensual para a época, e chamou a atenção até mesmo dos portugueses, tanto que os deixou eufóricos. Para melhor entendimento, eu posso explicar com "palavras" o ritmo da música: é um tanto balançada, tem um ritmo um pouco lento, porém bem virtuosístico, algo que realmente se dança rebolando, além de ser sincopada e muito melódica.
Também teve um momento de descontração, que foi o momento final, onde ela tocou a peça "Odeon" de Ernesto Nazareth com uma projeção na parede que um amigo fez para ela, que mais parecia uma espécie de "CravoHero" (rs), era uma esteira digital, que ELA acompanhava tocando o instrumento, e no caso, apareciam todas as notas tocadas, vinha da esquerda para a direita, e ela utilizou um fone de ouvido para executá-la, foi incrível e alegre.
No final tive a oportunidade de falar com Rosana, apesar de rápido, deu para parabenizá-la e pedir permissão para postar suas fotos na internet. 
Cravo (Harpsichord)
Confira a GALERIA DE FOTOS do primeiro dia do VIII Virtuosi Brasil.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VII Recital Harmonia Jovem

Cartaz do Evento
No dia 19 de Dezembro de 2011, o teatro Dix-Huit Rosado da cidade de Mossoró-RN, recebeu a VII edição do Recital Harmonia Jovem, tendo como tema deste ano “Música Brasileira”. O projeto que é uma atividade de extensão do Curso de Música da UERN em parceria com o Conservatório de Música D'Alva Stella Nogueira Freire. Os alunos e professores envolvidos têm o prazer de integrar a Orquestra e grupos de diversos níveis e idades para expressar seu fazer artístico através da música.  O Projeto proporciona também incentivo e troca de experiências entre os participantes e possibilita uma interação entre músico e platéia. Pretende também incentivar o estudo musical na cidade de Mossoró, divulgar a performance instrumental e vocal, formar platéias e possibilitar o processo de socialização através da prática de conjunto.

O TEMA


Violinos da Casa de Apoio
“Música Brasileira” foi o tema do VII Recital Harmonia Jovem onde todas as peças representaram os ritmos brasileiros, com destaque para a cultura nordestina. As músicas foram executadas por diversos grupos e pela Orquestra Harmonia Jovem com aproximadamente 42 músicos. Também houve a participação do “Grupo de Cordas da Casa de Apoio as Crianças com Câncer”, que tocaram a famosa peça “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, com o acompanhamento do Acordeon por Mauro Jerry Gomes e Violoncelo por Artur Araújo, e regida pelo violinista e professor da própria “Casa de Apoio”, André Oliveira.
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Confira a GALERIA DE FOTOS do VII Recital Harmonia Jovem.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

XIV Festival Virtuosi, Recife-PE

Cartaz do Evento
Já está na XIV edição do Festival Virtuosi, para quem não o conhece, é um festival de renome nacional e internacional, que une os melhores músicos do mundo, além de promover Master Classes e Workshops com os melhores professores e este ano o festival dedica a edição aos compositores Franz Liszt e Gustav MahlerO I Festival Internacional de Música de Câmara de Pernambuco foi realizado sob a direção artística do Maestro Rafael Garcia, que continua até hoje na direção, desde então, o gosto da cidade pela música erudita e também regional vem cada vez aumentando.

No dia 13 de Dezembro de 2011, no Teatro de Santa Isabel, logo após a apresentação do Violoncelista Leonardo Altino, com o lançamento do seu CD Poema, houve a apresentação do Quinteto da Paraíba no mesmo Salão Nobre, o quinteto é formado por instrumentistas paraibanos e seu objetivo é difundir a música nordestino pelo Brasil e o mundo. O grupo já recebeu críticas positivas de revistas conceituadas como a "The Strad" e "Gramophone", já gravaram CDs e fizeram apresentações na America do Sul e Europa.
Quinteto da Paraíba
O Quinteto tocou músicas de Chico César, Sivuca, Lenine, Capiba, entre outros compositores nacionais, e com arranjos muito especiais, onde adaptaram a música de câmara com efeitos e vozes feitos pelos próprios músicos.

Confira alguns vídeos da apresentação:
Desejo e Necessidade, Chico César (Arr: Adail Fernandes)


Marco Marciano, Lenine / Bráulio Tavares (Arr: Xisto Medeiros)

O "Poema" instrumental de Leonardo Altino & Marlos Nobre

Leonardo Altino
Filho de pais músicos, o violoncelista brasileiro Leonardo Altino começou seus estudos musicais aos cinco anos de idade e realizou sua primeira apresentação aos oito. Aos onze tocou pela primeira vez o Concerto nº 1 de Saint-Saëns acompanhado por uma orquestra sinfônica. Com apenas 14 anos de idade, Leonardo foi descoberto nacionalmente quando foi o mais jovem vencedor no concurso "Jovens Concertistas Brasileiros", competição de prestígio no Rio de Janeiro, que o levou a se apresentar com as principais orquestras do Brasil. Aos dezenove anos, o violoncelista foi contemplado com o primeiro prêmio no Concurso Internacional de Violoncelo em Viña Del Mar (Chile) e desde então já realizou concertos por todo o Brasil, Chile, Colômbia, Coréia, Taiwan, Venezuela e Estados Unidos.

No dia 13 de Dezembro de 2011, no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel, Recife-PE, durante o XIV Festival Virtuosi, Leonardo lançou um CD intitulado "Poema", trata-se das composições feitas para Cello e Piano do compositor pernambucano Marlos Nobre, composições essas que foram de toda a sua vida diz o próprio Marlos, e o livro das partituras tem o título "Obra Completa para Cello e Piano". Leonardo tocou ao lado de sua mãe, a conceituada pianista Ana Lúcia Altino, e que também é coordenadora do programa Virtuosi, com quem ele já faz seus concertos há mais de 30 anos.

Sobre o DUO entre mãe e filho

Há mais de trinta anos que Ana Lúcia e Leonardo se apresentam em Nova York, Boston, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Santiago (Chile) e muitas outras cidades nos Estados Unidos e Brasil. Frequentemente o duo viaja com o violinista Rafael Garcia, marido há 45 anos de Ana Lúcia e pai de Leonardo. Rafael e Ana Lúcia foram mentores, professores, treinadores, colaboradores, companheiros de viagem, apoiadores e inspiração para Leonardo, que agradece pelo incentivo e amor inabaláveis.

Leonardo Altino e Ana Lúcia Altino
Para conferir algumas fotos da apresentação de Leonardo e do dia 13 do XIV Festival Virtuosi clique AQUI!

O CD "Poema" está disponível para ouvir e/ou fazer o download em www.virtuosi.com.br/poema, também  é possível baixar o encarte. Vale muito a pena conferir!

Confira o vídeo da música "Poema III, OP. 94 Nº 3".

sábado, 3 de dezembro de 2011

O "Fim dos Números"


Calma... O título não deve ser interpretado ao pé da letra, quero dizer que tenho uma teoria que talvez acabe com o velho bate boca sobre o suposto "não fim dos números". De acordo com essa teoria, que por sinal não levei muito tempo para entendê-la, mas sim para postá-la, explicarei como cheguei a conclusão de que o último número existente é o 9...

Fiz uma simples relação de número com letra, onde os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 são equivalentes às letras A, B, C... Z. A confusão existente é que, para as letras que unidas formam palavras, para os números unidos formam NÚMEROS! Ou seja, seria preciso criar um termo para definir a união dos números que não fosse a palavra número, então, da forma que as letras são finitas, e as palavras não, os número são finitos e os ??? não. E realmente o último número seria o 9.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"...para algo que não tem preço."

Um pouco de reflexão sobre o que é ser músico (texto: Leandro Schaefer).

SER MÚSICO...



...é apaixonar-se por um instrumento ou canto, antes mesmo de aprender música, e sentir que é aquilo que você quer na sua vida! - É passar horas trancafiado num quarto ou sala estudando o seu instrumento, repetindo, incomodando os vizinhos, os familiares, com a fé de que um dia sua música será linda. - É trocar o dia lindo lá fora, o passeio e o lazer, pelo estudo musical. - É enfrentar barreiras sociais, preconceitos, e pelo esforço vencê-los e realizar o seu sonho. - É ficar feliz com a palavra de apoio diante das dificuldades profissionais e saber fechar os ouvidos para os conselhos que lhe sugerem a desistência. - É ter uma inesgotável paciência e persistência! - É ouvir: "Mas além da música, você trabalha em quem mesmo?", e saber perdoar a ofensa. - É saber que a vida profissional é difícil, que há espaço para os mais qualificados, e mesmo assim estar disposto a conquistar o seu espaço! - É praticar centenas, milhares de horas e ouvir o seu mestre dizer: "pode ser melhor". - É conviver e conhecer pessoas MARAVILHOSAS, dotadas de valores, caráter, e moral ímpares! - É aprender que você precisa ser forte diante do desprezo de algumas pessoas que não valorizam o que você faz. - É receber um salário digno pela sua arte e agradecer a Deus por poder viver daquilo que mais ama! - É receber um salário baixo, porque o "mercado clandestino" e a picaretagem lhe obrigam a reduzir o valor do seu trabalho. - É ser o centro das atenções e emocionar as pessoas! - É sentir que algumas vezes você e o seu trabalho valem menos que um arranjo de flores de altar de igreja ou cerimônias. - É receber o aplauso caloroso das multidões! - É tocar com todo o seu amor e ter que se esforçar para não perder a concentração diante das conversas e ruídos por parte de pessoas mal-educadas da platéia. - É ter a convicção de que a MÚSICA é um poderoso meio de transformação e cura das mazelas do mundo! - É saber que esse poder não é reconhecido por boa parte de gestores e governantes insensíveis que consideram a música apenas um passa-tempo e um lazer como qualquer outro. - É escrever centenas de rascunhos antes de aprontar uma obra. - É ter que estabelecer um preço para algo que não tem preço. - É compor aquilo que a sua alma não consegue expressar em palavras! - É trabalhar enquanto as demais pessoas descansam. - É compor uma sinfonia completamente surdo! - É compor obras que persistem no tempo! - É ser a ponte entre a criatura e o criador! - É compor aquela trilha que faz A DIFERENÇA no filme, no teatro, no comercial... - É mexer com o elemento principal e indispensável para a dança. - É ser um eterno aprendiz e aceitar que SEMPRE haverá alguém para lhe acrescentar algo novo na sua bagagem musical! - É aquele que encontra na Música a paz e a serenidade para a sua inquietação! - É aquele que estando com a Música, nunca está só! - É aquele que alimenta e conforta a alma dos irmãos! - É aquele vê nas lágrimas e nos brilhos dos olhos dos ouvintes a sua maior recompensa! - Ser músico é alimentar diariamente a eterna e pura criança que somos! Meus colegas, parabéns pelo seu trabalho!

E PARABÉNS Leandro, pelas belas palavras.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ladies & Gentlemen, welcome to the "Freak Circus"

Clarissa Torres
“Clarissa Fernandes Montes Torres nasceu em 1983 em Natal - RN, mas só nasceu, chegou em Mossoró logo no primeiro mês de vida. Voltou para a cidade de origem somente para cursar a faculdade. Formou-se em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas, pela UFRN , é pós-graduada em Artes, Intermeios e Educação pela Unicamp, Campinas – SP. Sua estréia como artística foi uma exposição individual no Espaço Cultural Casa do Lago na Unicamp, em outubro de 2010, onde expôs o resultado da pesquisa durante sua pós, intitulado “Surrealismo Pop - Freak Circus”.”
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Sobre sua “turnê” com a exposição do “Freak Circus”, Clarissa explica que: trata-se do "descobrimento" de uma poética pessoal (assinatura imagética). O  tema é o circo, onde habitam pin-ups estilizadas como personagens circenses (contorcionistas, apresentadoras, malabaristas, etc), polvos e sapos. Mas não é o circo lúdico e mágico que somos acostumados a ver, ou até pode ser, mas é o lado B desse espetáculo, o lado freak (esquisito, horroroso, macabro, etc). Esses bichos tem um significado, a estranheza causada por eles aos espectadores não é por acaso, a expressão fria e séria das personagens também não é gratuita. São críticas e provocações. Antes de falar o significado deles, gostaria que o público que fosse prestigiar a exposição tivesse suas próprias conclusões.
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Então Clarissa, tirarei minhas conclusões... Percebi que a bizarrice e a sensualidade andam de mãos dadas em suas telas, a seminudez disfarçada por vários detalhes que tiram a atenção e que estão propícios a milhares de opiniões, no caso, estou expondo apenas uma. Aquelas mulherzinhas com faces mais que expressivas, como a própria autora falou, um tanto “frias”, e cheias de sorrisos irônicos, que junto àquelas vestimentas sem segmento algum de moda, mesmo que circense, eu diria que, uma miscelânea da “Era vitoriana”, “Rococó”, “Pin-ups”, “Circo”, “Cabaret”, “Lolitas”, “Bruxas”, “Bailarinas” entre muitos outros personagens fantasiosos, alguns graciosos e outros horripilantes. Pode-se ver muitos polvos, e alguns sapos, mas mais polvos! Que para mim deram uma conotação de sensualidade maior ainda às personagens, todos aqueles tentáculos às envolvendo, e às vezes seguindo o movimento dos cabelos, sempre muito curvilíneos, parece uma sensação de prazer infinito.
Suas telas além da tinta em si, também são compostas de alguns elementos, montados e colados, como a utilização de molduras de quadros, telinhas com detalhes florais e barras, que lembram muito o estilo vitoriano, e também algumas pichações que remetem ao estilo urbano como a própria artista diz influenciá-la.
Como estou aqui expondo apenas meu lado, irei fazer uma comparação totalmente abstinente de qualquer opinião alheia e até da própria Clarissa, comparações estas que justificam o que foi dito há pouco, comparações do que existe no mundo, que de forma direta ou indireta influencia as pessoas, coisas que são a realidade, por mais que para alguns pareça tão bizarro, para outros é apenas uma forma de expressão, que enquanto a artista os exteriorizou em seus trabalhos, outros os fazem em seu próprio corpo.
As imagens vistas abaixo, são pessoas que assemelham-se por dentro e por fora com alguns detalhes dos trabalhos aqui citados. Na primeira e terceira imagem, é a norte-americana Emilie Autumn (cantora e violinista), que já até fiz uma postagem sobre ela, chamada “Flashback of the XIX century: Emilie Autumn”, e que quis com essa comparação mostrar o quanto há idéias semelhantes entre algumas telas e a cantora. Ambas têm, além de serem parecidas exteriormente, conotações de “mulheres vitorianas”, um tipo de roupa de baixo da época, detalhes nos lacinhos e cabelo (aconselho clicar na imagem para ampliá-la), movimentos circenses, exagero na expressão facial e corporal, sensualidade e um certo sarcasmo. A segunda imagem, trata-se de Sachi (violinista e pianista) e a Yuka (cantora soprano, acordeonista e pianista), que formam um grupo japonês chamado Kokusyoku Sumire, a relação que achei foi basicamente a aparência, e também porque as duas japas tem um certo gosto circense e um pouco do estilo rococó em alguns momentos. Por isso falo nessa mistura de estilos e elementos, que tanto as telas quanto as musicista mostradas unem uma variedade de influências e criam seu estilo que na verdade não é nenhum fixo, assim como penso das personagens pintadas, têm um estilo próprio apesar de que para alguns pode parecer "convencional".


Concepção de Clarissa sobre sua arte

O estilo é um mix de grafite (arte urbana) com história em quadrinhos. Sempre quis deixar aparente a marca do desenho (que amo) nas pinturas e fazer “pinturas desenhadas” (rs), sem camuflar com a tinta o risco, sem esconder essa marca que deixa a figura aparecer na tela. Observando a tela, talvez dê para ver bem os traços pretos e a marca do desenho em todas as obras.
"Comecei a pintar “de verdade” na especialização, em 2010, por pressão! Nunca me dei valor como artista, até encontrar Marta Strambi, minha professora e orientadora."


Exposições

A primeira foi em Campinas, no espaço cultural Casa do Lago, no mês de setembro de 2010, na Unicamp. Inaugurei com o meu “Surrealismo pop - Freak Circus” que seguiu para Natal em março de 2011 e em junho estava em Mossoró, durante o Mossoró Cidade Junina. Essas foram as individuais que participei.
As coletivas foram várias, em novembro de 2010, na faculdade de Educação Física da Unicamp, participei de uma expo com outro artista, o Anjo Negro, expus algumas telas do "Freak Circus". Em dezembro do mesmo ano foi uma coletiva em Americana, interior paulista, que teve como título Diálogos, lá eu pintei uma parede com personagens do meu "Freak Circus". Atualmente uma parte das personagens circenses do Freak está rodando pelo interior paulista com um grupo de artistas do qual faço parte, começou no centro Cultural da USP de São Carlos, depois seguiram para o fórum de São Carlos e em novembro chegará a Americana. E em 17 à 21 de outubro de 2011 estarei numa coletiva com um grupo de artistas do RN e PB, durante a CIENTEC, na UFRN.

Algumas telas que fotografei na sua exposição do mês de Junho de 2011 em Mossoró-RN, no Cafezal na Sala Joseph Boulier.
Ateliê - Av. Praia de Pirangi, 2262 Ponta Negra
Encontre Clarissa Torres no

domingo, 16 de outubro de 2011

Orquestra Criança Cidadã, meninos do Coque, Recife-PE

"A ORQUESTRA CRIANÇA CIDADÃ atende 130 jovens, entre 3 e 17 anos, de um dos bairros mais violentos da Região Metropolitana do Recife, a Comunidade do Coque. Os alunos recebem gratuitamente aulas de instrumentos de corda, percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral, contando ainda com apoio pedagógico, com atendimento psicológico, médico e odontológico, aulas de inclusão digital, fornecimento de 3 refeições por dia e fardamento."


No dia 16 de Outubro de 2011, às 17:00hs, a Orquestra Criança Cidadã do Recife, promoveu uma apresentação gratuita na Igreja da Madre de Deus no Recife Antigo, com regência do maestro Lanfranco Marcelletti Jr. tendo como tema, "Concerto Disney", além de músicas eruditas de compositores como Torelli, Vivaldi e Haydn.

A Orquestra de Cordas é basicamente composta por crianças e adolescentes, esta que já é a segunda orquestra do projeto, se apresentavam pela primeira vez, e a expectativa estava em alta tanto do público quanto dos pequenos músicos, porém tiveram um grande desempenho musical e disciplina. Nesta apresentação tiveram alguns músicos convidados, entre eles os "Oboístas" Artur Ortenblad e Maria José Santos, ambos professores. A OCC (Orquestra Criança Cidadã), assim como prefiro, consegue chamar atenção, apesar dos instrumentos de corda serem considerados muito difíceis, os "Meninos do Coque" estão dominando-os muito bem, vale a pena assistir a um concerto deles, como falei antes, muita disciplina, dinâmica musical em alta e só em pensar que aquelas crianças um dia serão grandes músicos se assim o desejarem, já é uma grande emoção.

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REPERTÓRIO:



Sinfonia N. 27 - HAYDN

Serenata - Nepomuceno

Festival Disney - arr. Nilson Lopes

Piratas do Caribe – Badelt

Confira a Sonata em Mi menor para Cello e Orquestra de VIVALDI | Violoncelista solo: Fernando José Trigueiro Junior


Confira o Festival Disney - arr. Nilson Lopes


OBS.: Para visualizar os outros vídeos, clique sobre o nome da música, abaixo do REPERTÓRIO.
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