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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ladies & Gentlemen, welcome to the "Freak Circus"

Clarissa Torres
“Clarissa Fernandes Montes Torres nasceu em 1983 em Natal - RN, mas só nasceu, chegou em Mossoró logo no primeiro mês de vida. Voltou para a cidade de origem somente para cursar a faculdade. Formou-se em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas, pela UFRN , é pós-graduada em Artes, Intermeios e Educação pela Unicamp, Campinas – SP. Sua estréia como artística foi uma exposição individual no Espaço Cultural Casa do Lago na Unicamp, em outubro de 2010, onde expôs o resultado da pesquisa durante sua pós, intitulado “Surrealismo Pop - Freak Circus”.”
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Sobre sua “turnê” com a exposição do “Freak Circus”, Clarissa explica que: trata-se do "descobrimento" de uma poética pessoal (assinatura imagética). O  tema é o circo, onde habitam pin-ups estilizadas como personagens circenses (contorcionistas, apresentadoras, malabaristas, etc), polvos e sapos. Mas não é o circo lúdico e mágico que somos acostumados a ver, ou até pode ser, mas é o lado B desse espetáculo, o lado freak (esquisito, horroroso, macabro, etc). Esses bichos tem um significado, a estranheza causada por eles aos espectadores não é por acaso, a expressão fria e séria das personagens também não é gratuita. São críticas e provocações. Antes de falar o significado deles, gostaria que o público que fosse prestigiar a exposição tivesse suas próprias conclusões.
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Então Clarissa, tirarei minhas conclusões... Percebi que a bizarrice e a sensualidade andam de mãos dadas em suas telas, a seminudez disfarçada por vários detalhes que tiram a atenção e que estão propícios a milhares de opiniões, no caso, estou expondo apenas uma. Aquelas mulherzinhas com faces mais que expressivas, como a própria autora falou, um tanto “frias”, e cheias de sorrisos irônicos, que junto àquelas vestimentas sem segmento algum de moda, mesmo que circense, eu diria que, uma miscelânea da “Era vitoriana”, “Rococó”, “Pin-ups”, “Circo”, “Cabaret”, “Lolitas”, “Bruxas”, “Bailarinas” entre muitos outros personagens fantasiosos, alguns graciosos e outros horripilantes. Pode-se ver muitos polvos, e alguns sapos, mas mais polvos! Que para mim deram uma conotação de sensualidade maior ainda às personagens, todos aqueles tentáculos às envolvendo, e às vezes seguindo o movimento dos cabelos, sempre muito curvilíneos, parece uma sensação de prazer infinito.
Suas telas além da tinta em si, também são compostas de alguns elementos, montados e colados, como a utilização de molduras de quadros, telinhas com detalhes florais e barras, que lembram muito o estilo vitoriano, e também algumas pichações que remetem ao estilo urbano como a própria artista diz influenciá-la.
Como estou aqui expondo apenas meu lado, irei fazer uma comparação totalmente abstinente de qualquer opinião alheia e até da própria Clarissa, comparações estas que justificam o que foi dito há pouco, comparações do que existe no mundo, que de forma direta ou indireta influencia as pessoas, coisas que são a realidade, por mais que para alguns pareça tão bizarro, para outros é apenas uma forma de expressão, que enquanto a artista os exteriorizou em seus trabalhos, outros os fazem em seu próprio corpo.
As imagens vistas abaixo, são pessoas que assemelham-se por dentro e por fora com alguns detalhes dos trabalhos aqui citados. Na primeira e terceira imagem, é a norte-americana Emilie Autumn (cantora e violinista), que já até fiz uma postagem sobre ela, chamada “Flashback of the XIX century: Emilie Autumn”, e que quis com essa comparação mostrar o quanto há idéias semelhantes entre algumas telas e a cantora. Ambas têm, além de serem parecidas exteriormente, conotações de “mulheres vitorianas”, um tipo de roupa de baixo da época, detalhes nos lacinhos e cabelo (aconselho clicar na imagem para ampliá-la), movimentos circenses, exagero na expressão facial e corporal, sensualidade e um certo sarcasmo. A segunda imagem, trata-se de Sachi (violinista e pianista) e a Yuka (cantora soprano, acordeonista e pianista), que formam um grupo japonês chamado Kokusyoku Sumire, a relação que achei foi basicamente a aparência, e também porque as duas japas tem um certo gosto circense e um pouco do estilo rococó em alguns momentos. Por isso falo nessa mistura de estilos e elementos, que tanto as telas quanto as musicista mostradas unem uma variedade de influências e criam seu estilo que na verdade não é nenhum fixo, assim como penso das personagens pintadas, têm um estilo próprio apesar de que para alguns pode parecer "convencional".


Concepção de Clarissa sobre sua arte

O estilo é um mix de grafite (arte urbana) com história em quadrinhos. Sempre quis deixar aparente a marca do desenho (que amo) nas pinturas e fazer “pinturas desenhadas” (rs), sem camuflar com a tinta o risco, sem esconder essa marca que deixa a figura aparecer na tela. Observando a tela, talvez dê para ver bem os traços pretos e a marca do desenho em todas as obras.
"Comecei a pintar “de verdade” na especialização, em 2010, por pressão! Nunca me dei valor como artista, até encontrar Marta Strambi, minha professora e orientadora."


Exposições

A primeira foi em Campinas, no espaço cultural Casa do Lago, no mês de setembro de 2010, na Unicamp. Inaugurei com o meu “Surrealismo pop - Freak Circus” que seguiu para Natal em março de 2011 e em junho estava em Mossoró, durante o Mossoró Cidade Junina. Essas foram as individuais que participei.
As coletivas foram várias, em novembro de 2010, na faculdade de Educação Física da Unicamp, participei de uma expo com outro artista, o Anjo Negro, expus algumas telas do "Freak Circus". Em dezembro do mesmo ano foi uma coletiva em Americana, interior paulista, que teve como título Diálogos, lá eu pintei uma parede com personagens do meu "Freak Circus". Atualmente uma parte das personagens circenses do Freak está rodando pelo interior paulista com um grupo de artistas do qual faço parte, começou no centro Cultural da USP de São Carlos, depois seguiram para o fórum de São Carlos e em novembro chegará a Americana. E em 17 à 21 de outubro de 2011 estarei numa coletiva com um grupo de artistas do RN e PB, durante a CIENTEC, na UFRN.

Algumas telas que fotografei na sua exposição do mês de Junho de 2011 em Mossoró-RN, no Cafezal na Sala Joseph Boulier.
Ateliê - Av. Praia de Pirangi, 2262 Ponta Negra
Encontre Clarissa Torres no

domingo, 16 de outubro de 2011

Orquestra Criança Cidadã, meninos do Coque, Recife-PE

"A ORQUESTRA CRIANÇA CIDADÃ atende 130 jovens, entre 3 e 17 anos, de um dos bairros mais violentos da Região Metropolitana do Recife, a Comunidade do Coque. Os alunos recebem gratuitamente aulas de instrumentos de corda, percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral, contando ainda com apoio pedagógico, com atendimento psicológico, médico e odontológico, aulas de inclusão digital, fornecimento de 3 refeições por dia e fardamento."


No dia 16 de Outubro de 2011, às 17:00hs, a Orquestra Criança Cidadã do Recife, promoveu uma apresentação gratuita na Igreja da Madre de Deus no Recife Antigo, com regência do maestro Lanfranco Marcelletti Jr. tendo como tema, "Concerto Disney", além de músicas eruditas de compositores como Torelli, Vivaldi e Haydn.

A Orquestra de Cordas é basicamente composta por crianças e adolescentes, esta que já é a segunda orquestra do projeto, se apresentavam pela primeira vez, e a expectativa estava em alta tanto do público quanto dos pequenos músicos, porém tiveram um grande desempenho musical e disciplina. Nesta apresentação tiveram alguns músicos convidados, entre eles os "Oboístas" Artur Ortenblad e Maria José Santos, ambos professores. A OCC (Orquestra Criança Cidadã), assim como prefiro, consegue chamar atenção, apesar dos instrumentos de corda serem considerados muito difíceis, os "Meninos do Coque" estão dominando-os muito bem, vale a pena assistir a um concerto deles, como falei antes, muita disciplina, dinâmica musical em alta e só em pensar que aquelas crianças um dia serão grandes músicos se assim o desejarem, já é uma grande emoção.

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REPERTÓRIO:



Sinfonia N. 27 - HAYDN

Serenata - Nepomuceno

Festival Disney - arr. Nilson Lopes

Piratas do Caribe – Badelt

Confira a Sonata em Mi menor para Cello e Orquestra de VIVALDI | Violoncelista solo: Fernando José Trigueiro Junior


Confira o Festival Disney - arr. Nilson Lopes


OBS.: Para visualizar os outros vídeos, clique sobre o nome da música, abaixo do REPERTÓRIO.
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